Centro
universitário de Santo André - Anhanguera Santo André
Curso
de Administração do 2°B, noturno
Disciplina:
Economia
Professor:
Roberto Bittencourt
Nome:
Kaique Santos de Oliveira
RA: 4200074248
Nome:
Amanda Keli RA:
Desenvolvimento
Sustentável como perspectiva para superação da pobreza
Santo
André, SP - Brasil
2012
Desenvolvimento Sustentável como perspectiva para
superação da pobreza
Elevar o padrão de vida das pessoas
que ainda sobrevivem
em situações extremas é condição essencial para o sucesso
do modelo de desenvolvimento sustentável!

Modelo brasileiro de desenvolvimento sustentável prioriza a eliminação da miséria. Acima, técnico conversa com
família para incluí-la
nos programas federais de assistência social. Crédito: Portal Brasil
A superação da pobreza extrema
é uma condição obrigatória para que
um projeto de desenvolvimento sustentável seja bem sucedido no Brasil ou em
qualquer parte do mundo. Uma sociedade
que pretende equilibrar os aspectos econômicos, sociais e ambientais não pode
admitir que os altos índices de desigualdade
social verificados historicamente no País prevaleçam no futuro.
Com essa perspectiva em mente, o governo brasileiro
pretende levar à Rio+20 a ideia de que o modelo de desenvolvimento sustentável deve ter como prioridade a superação da miséria.
“A erradicação da pobreza não
é suficiente, mas condiciona a capacidade
global de construir um mundo mais justo e equitativo e constitui o parâmetro
segundo o qual deverão ser avaliados e abordados
todos os temas e propostas considerados na Rio+20”, diz o Documento de Contribuição
Brasileira à Conferência Rio+20.
Nos últimos vinte anos, o Brasil avançou muito no combate
à pobreza, a ponto de virar referência mundial
no assunto. Entre 2003 e 2009, 28 milhões de pessoas saíram da situação de miséria, e entre 2003 e
2011, a classe média incorporou cerca de 40 milhões de brasileiros. A consolidação do sistema de proteção social
– que inclui o Programa Bolsa Família, aliado a políticas como a de valorização do salário mínimo
– tem contribuído fortemente para estes
avanços. “A miséria vem decaindo, a uma taxa razoável, desde meados dos anos
1990”, afirma o sociólogo Marcelo Medeiros, professor da Universidade de Brasília. “O desenvolvimento
econômico do País aliado às políticas sociais provocaram uma forte
redução nos índices de pobreza. Já não
se fala mais de epidemia de fome no Brasil, por exemplo.”
Apesar dos avanços, cerca de 16 milhões de pessoas ainda viviam
em situação considerada de pobreza extrema, com renda inferior
a R$ 70 quando o Brasil Sem Miséria foi lançado. Por isso, a importância dos
programas de transferência de renda para evitar que essas pessoas vivam em
condições subumanas. Apenas em abril deste ano, o governo federal repassou R$
1,6 bilhão para o
pagamento do benefício do Bolsa Família a 13,4 milhões de famílias em todo o
País. Em regiões mais isoladas, os
valores recebidos pelos cidadãos do
Bolsa Família acabam sendo o principal motor econômico para a comunidade.
“O grande desafio hoje é o de articulação das
políticas sociais”, diz Tiago Falcão, Secretário Extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável
pelo Brasil Sem Miséria. “Temos obtido resultados muito interessantes quando há
alinhamento adequado de diferentes programas e envolvimento dos estados e das
prefeituras.” Ainda segundo Falcão, o País precisa incluir
as pessoas que ainda não são assistidas pelas políticas sociais e, ao mesmo
tempo, levar às pessoas que já estão atendidas
oportunidades de ascender a novos
patamares socioeconômicos.
Desde o lançamento do Plano Brasil Sem Miséria, em junho
de 2011, o governo federal incluiu mais 700 mil famílias extremamente pobres no
Cadastro Único de Programas Sociais. Para
atender a todos os cidadãos que
precisam de suporte financeiro para suprir
suas necessidades básicas, o governo
passou a buscar ativamente as pessoas que ainda não são contempladas pelo Bolsa Família e por outras
políticas sociais.
O Brasil Sem Miséria possui três eixos de atuação: acesso a
serviços públicos (que contempla as áreas de segurança alimentar e nutricional,
educação, saúde e assistência social, entre outras); garantia de renda (Bolsa
Família e Benefício de Prestação Continuada);
e inclusão produtiva (rural e urbana). A meta é melhorar as condições de vida da população
extremamente pobre, rompendo o ciclo de reprodução da pobreza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário