segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Trabalho:O que a moeda ao londo dos tempos respresenta para humaninadade


ANHANGUERA EDUCACIONAL



ADMINISTRAÇÃO –  ECONOMIA 


PROFESSOR: ROBERTO BITTENCOURT


ALEXIA TAVARES                4240657439
DANDHARA SANTOS           4211812961

LAIS MARCONDES                4211813731

PÂMELA CHEER DUARTE   4211809929

STEFANIE TIEPPO                 3718653630
















SANTO ANDRÉ
2012








SUMARIO




O que a moeda ao londo dos tempos respresenta para humaninadade______2

Referencias ____________________________________________________4




















O QUE A MOEDA AO LONGO DOS TEMPOS RESPRESENTA PARA HUMANIDADE.

Em nossa sociedade a importância da moeda está diretamente ligada à natureza da organização social moderna, que é capitalista. A intensificação das relações de troca estimulou e foi estimulada pelo cada vez mais intenso processo de divisão do trabalho.
E essa divisão do trabalho não apresentaria os resultados alcançados, em termos de crescimento da produtividade e da riqueza, caso a moeda não existisse.  
Meio de troca, unidade de conta e reserva de valor são as principais funções que um bem qualquer deve necessariamente desempenhar para que possa ser considerado moeda. 
A importância atribuída à moeda tem-se mostrado um assunto complexo e, muitas vezes, polêmico. As correntes teóricas que aceitam a existência da Lei de Say defendem, segundo Mollo (1998), a idéia de neutralidade da moeda, pois em seus modelos a moeda limita-se aos fluxos  de circulação da renda, desempenhando apenas a função de intermediária das trocas. Ou seja, a demanda por moeda referese somente ao motivo transacional. Por outro lado, as correntes teóricas contrárias à Lei de Say reconhecem algumas razões  pelas quais a moeda não se limita aos fluxos circulares, identificando uma constante instabilidade da demanda por moeda.
Conforme observa Mollo (1998), a definição do caráter capitalista da produção é que evidencia o dinheiro como relação social. A característica principal do processo de produção capitalista é o processo de exploração do trabalho assalariado extraindo-lhe a mais-valia.  Portanto, esta noção de dinheiro como relação social articula classes, processos de trabalho, etapas de produção, circulação  e distribuição, fazendo da moeda algo inseparável das economias capitalistas. 
Outra forma de interpretar a não-neutralidade da moeda é através da função creditícia do dinheiro. Pois o crédito  potencializa o processo de acumulação ao ampliar-lhe a escala, ao reduzir o tempo de produção e de circulação e ao sincronizar as várias etapas do processo.
De acordo com Carvalho  et al (2007), a análise de Keynes sobre a economia monetária não permite que se estabeleçam posições de equilíbrio, tanto no curto quanto no longo prazo, sem se levar  em conta os papéis esempenhados pela moeda e os efeitos da política monetária. Para Keynes, a moeda não é apenas um meio de troca, mas também, em função de  sua característica de transportar a riqueza no tempo, uma reserva de valor.




Lidamos diariamente com dinheiro, seja em notas ou moedas (poderíamos até incluir aqui o já tão cotidiano débito automático). Pouco paramos para pensar na importância dessa invenção para as nossas vidas.
É a existência da moeda que permite ao médico dedicar-se apenas aos seus pacientes, sem se preocupar em plantar arroz e feijão ou produzir roupas e sapatos, por exemplo.
É a moeda que torna possível evoluir de uma sociedade de trocas diretas (em que o médico só poderia comer arroz quando o produtor do cereal estivesse doente) para uma de trocas indiretas (em que o médico pode comprar o arroz com o dinheiro pago por outro paciente).
O livro Economia Monetária e Financeira, de Fernando Cardim e outros autores, traz uma explicação simples para o conforto que a existência do dinheiro nos proporciona:
Por exemplo, diante de uma chuva inesperada, um indivíduo desejoso de adquirir um guarda-chuva e que tivesse um excedente de laranjas teria que encontrar alguém que tivesse um excedente de guarda-chuvas e que desejasse trocar, naquele momento, uma parcela desse excedente por laranjas. Esse tipo de coincidência é chamado de coincidência mútua e complementar de necessidades. Elas podem ocorrer, mas certamente são raras e sua busca desgasta física e mentalmente os interessados em transações tão específicas”.
Os autores explicam que as trocas diretas somente são eficazes em economias primitivas, em que as famílias são praticamente auto-suficientes. As necessidades básicas são atendidas dentro de casa e apenas o excesso é trocado.
A economia monetária, portanto, facilita as transações. Lembre-se disso da próxima vez que cair uma tempestade e você precisar apenas estender a mão para comprar um guarda-chuva.







Referencias







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