sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Trabalho:Custos envolvidos para a produção


Centro Universitário Anhanguera de Santo André



           Alana Karnaks Pinto               RA:       
Livia da Silva                            RA: 3730706513
Juliana Alcantara Munhoz         RA: 4204789258
Raquel Clemente de O. Soares               RA: 4234818181
Stefanie Xavier Moreira             RA: 4210793884
Talita Moreira                         RA: 4210781527
Tatiane Thaís Capiller          RA: 3748727027





ECONOMIA: Atividades Práticas Supervisionadas







Santo André
2012



Sumário

Introdução...............................................................................................................................................3
Turismo ...................................................................................................................................................4
Custos envolvidos para a produção ......................................................................................................10
Analise do vídeo e do slide ...................................................................................................................11
Etapa 3 – Ceará .....................................................................................................................................12
Objeto de estudo ..................................................................................................................................29
Conclusão .............................................................................................................................................31
Referencia bibliografica.........................................................................................................................32


















Introdução

Desde os mais antigos registros até as mais atuais formas de documentar a história, as viagens sempre estiveram presentes na vida dos homens, sendo vários os motivos que obrigavam o homem a se deslocar.
A atividade turística vem crescendo em todo mundo. Com isso, os incentivos em âmbito nacional para o turismo interno têm provocado um repensar em algumas localidades turísticas.
Algumas localidades estão se conscientizando e descobrindo que possuir um ou mais atrativos, de ordem natural somente, não é suficiente para manter a competitividade com outros pólos de atração. Os investimentos, muitas vezes grandiosos, são necessários para criar infra-estrutura adequada e atrair investimentos privados e serviços especializados, é o que veremos a seguir.
















ETAPA 1 – PASSO 1
TEMA ESCOLHIDO: TURISMO

Turismo é movimento de pessoas, é um fenômeno social, econômico e cultural que envolve pessoas. É um ramo das ciências sociais e não das ciências econômicas, apesar de que esta última pode ser a razão de tal movimento, o turismo transcende as esferas das meras relações da balança comercial. O conceito de Turismo, segundo o dicionário Michaelis é: "Viagens realizadas, por prazer, a lugares que despertam interesse", já o dicionário Aurélio conceitua o verbete como: "Viagem ou excursão, feita por prazer, a locais que despertam interesse. 2. O movimento de turistas", finalmente o dicionário Michaelis conceitua o Turismo como: "Gosto das viagens. 2. Viagens realizadas, por prazer, a lugares que despertam interesse ".
A tendência da humanidade, nos últimos séculos, é de se concentrar nos grandes núcleos urbanos, e, assim, criou-se a necessidade de se abster de tal neurose urbana, a procura de uma "fuga" do cotidiano caótico das cidades em busca de uma paisagem paradisíaca ou bucólica, onde a preocupação maior e com o NADA...
Mas a definição acadêmica de Turismo, segundo a OMT é: "Movimento de pessoas a lugar diverso do qual habite por tempo inferior a 360 dias, desde que esta não realize atividades econômicas". Portanto Turismo é a realização de viagens para local diverso do qual a pessoa more, seja a lazer, passeio, negocio, religião ou outra atividade diversa da econômica. Daí a divergência sobre a correta utilização do termo "Turismo de negócios".

A Importância Econômica.
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o Ecoturismo) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de U$ 3,5 trilhões (2001). É o meio lícito que mais movimenta dinheiro, atrás somente do narcotráfico e da indústria bélica (meios ilícitos). 
Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e necessário para a economia do Brasil, país com excelente potencial Turístico.
Vale-se lembrar que o consumidor do produto turístico, no Brasil, está bem amparado no Direito positivo brasileiro, com uma das melhores legislações existentes através do Código de Defesa do Consumidor.

ETAPA 1 – PASSO 3

Clientes: O perfil do usuário de uma agência de viagens é bastante complexo, ou seja, pode ser uma pessoa jurídica ou pessoa física, podem ser casais, grupos de amigos, estudantes, idosos, etc.

Abaixo os dados de intenção de viagens dos consumidores até Agosto no ano de 2012:


A renda de uma pessoa que opta por uma viagem é relevante hoje em dia, pois encontramos várias formas de pagamento que facilita e possibilita qualquer pessoa a fazer um passeio tão desejado, por isso hoje as pessoas tem muito mais acesso a conhecer novos lugares, até mesmo as opções fora do Brasil estão mais acessíveis.
A indústria de viagens e turismo é considerada, pelo Governo Federal, uma atividade estratégica para o desenvolvimento sócio-econômico do país.
Atuais definições da ONU:
Visitante – é toda a pessoa que se desloca temporariamente para fora da sua residência habitual, quer seja no seu próprio país ou no estrangeiro, por uma razão que não seja a de aí exercer uma atividade remunerada.
Turista – é todo o visitante temporário que permanece no local visitado mais de 24 horas.
Excursionista – é todo o visitante temporário que permanece fora da sua residência habitual menos de 24 horas.

Os principais atrativos do Turismo são:
-          sítios históricos – centros históricos, quilombos
-          edificações especiais – arquitetura, ruínas
-          obras de arte
-          espaços e instituições culturais – museus, casas de cultura
-          festas, festivais e celebrações locais
-          gastronomia típica
-          artesanato e produtos típicos
-          música, dança, teatro, cinema
-          feiras e mercados tradicionais
-          saberes e fazeres – causos, trabalhos manuais
-          realizações artísticas – exposições, ateliês
-          eventos programados – feiras e outras realizações artísticas, culturais, gastronômicas
-          outros que se enquadrem na temática cultural

Crescimento no setor turístico

Pesquisa que levanta faturamento, preços, custos e quadro de pessoal das empresas que faturaram R$ 50,9 bilhões em 2011.
As empresas do setor de turismo registraram aumento no faturamento médio de 18,3% em 2011. Cerca de 87% dos empresários esperam expansão dos negócios em 2012. O clima de otimismo nas 80 maiores empresas de nove segmentos foi captado pela Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), realizada pela Fundação Getúlio Vargas, a pedido do Ministério do Turismo.
A 8ª edição da Pacet, realizada entre janeiro e março de 2012, reúne informações sobre o desempenho da atividade turística no ano passado e prognósticos para este ano. A pesquisa teve o foco em empreendimentos com 110 mil empregados e faturamento de R$ 50,9 bilhões. O fortalecimento da economia nacional, o aumento de demanda por viagens e investimentos, a expansão do volume de operações e a imagem favorável do Brasil no exterior foram apontados pelos empresários como alguns dos fatores que sustentaram o crescimento das atividades.
Os resultados consolidados mostram o desenvolvimento do setor como um todo – que superou as expectativas indicadas pela pesquisa em 2010. As empresas faturaram em média 18,3% mais, ampliaram em 5,7% o quadro de funcionários, majoraram em 7% os preços e tiveram aumento de custos da ordem de 9,9%.
O segmento de turismo receptivo foi o que apresentou maior crescimento médio de faturamento, com 33,5%. Em segundo lugar, ficou o de hospedagem (22,2%), seguido de agências de viagens (19,5%) e do transporte aéreo (18,2%). Os três primeiros segmentos apresentaram, também, as maiores variações médias de crescimento em custos e preço ao consumidor.
Os quatro segmentos que mais contrataram em 2011 são, nesta ordem, o de agências de viagem, operadoras de turismo, transporte aéreo e locadores de automóveis. O turismo receptivo apresentou variação negativa de 2,5%.
Os nove segmentos pesquisados são: agências de viagens, locadores de automóveis, meios de hospedagem, operadoras de turismo, organizadoras de eventos, promotores de feiras, transporte aéreo, transporte rodoviário e turismo receptivo.

Financiamentos para o turismo crescem 38% em 2012

Cinco bancos oficiais liberaram R$ 3,8 bilhões para investimento, reforma e capital de giro. Maio alcançou o maior volume de operações de crédito do ano

 Os financiamentos concedidos pelos bancos oficiais para empresas do setor de turismo cresceram 38,6% de janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período de 2011. O volume em empréstimos para hotéis, bares, restaurantes, agências, operadores, empresas de transporte, entre outras, aumentou de R$ 2,81 bilhões para R$ 3,89 bilhões.
A Caixa Econômica Federal, com R$ 2,16 bilhões, foi responsável por 55,5% das operações de crédito contratadas, seguida pelo Banco do Brasil, com R$ 1,04 bilhão, que corresponde a 26,8%. O BNDES, que opera a linha ProCopa Turismo, articulada pelo Ministério do Turismo para aumentar a oferta de crédito para a reforma e construção de hotéis no país, liberou R$ 486,5 milhões, 12,5% do total. O restante é de recursos do Banco da Amazônia e do Banco do Nordeste.
Comparado aos meses anteriores, maio alcançou o maior volume de financiamentos concedidos neste ano. Foram R$ 975,4 milhões em recursos para investimento, reforma, aquisição de máquinas e equipamentos e capital de giro. De 2003, ano de criação do Ministério do Turismo, até maio de 2012, os financiamentos dos bancos federais para o setor alcançaram a cifra de R$ 37,57 bilhões.




Pesquisa realizada em Agosto/2012, em grandes cidades brasileiras, referente à perspectiva de intenção de brasileiros de viajar num horizonte de seis meses, revela que:

As assinalações positivas de viagem registraram:
Em Agosto de 2012 - 29,2% / Em Agosto de 2011 - 33,7%
As indicações negativas de viagem atingiram:
Em Agosto de 2012 - 66,4% / Em Agosto de 2011 – 61,4%
O percentual de incerteza a esse respeito:
Em Agosto de 2012 – 4,4% / Em Agosto de 2011 – 4,9%
Nas ilustrações abaixo são apresentadas as intenções de uso de meios de hospedagem e de transporte dos 29,2% dos entrevistados que pretendem viajar nos próximos seis meses:


Quanto ao desejo dos mesmos 29,2% de viajar, nos próximos seis meses:


regioes-do-brasil.png

Centro-Oeste 7,9% (1)
Nordeste 51,2% (2)
Norte 6,3% (3)
Sudeste 17,0% (4)
Sul 17,6 (5)
















ETAPA 2 – PASSO 2
Os custos envolvidos para a produção são:
·Salário, comissões e encargos administradores.
·Assessoria contábil;
·Tributos, impostos, contribuições e taxas;
·Propaganda e Publicidade da empresa;
·Água, luz, telefone e acesso a internet;
·Aluguel, taxa de condomínio, segurança;
·Produtos para higiene e limpeza
·Recursos para manutenções corretivas
·Despesas com vendas











PASSO 4
Vídeo:
Ter um produto diferenciado no mercado.
Formação de custo:
- custo direto
- despesas indiretas

Na formação do preço é preciso conhecer o publico alvo para saber o quanto pode ser cobrado por tal mercadoria, no começo sendo cobrado um valor mais acessível para ganhar clientes. Para ser colocado um preço é preciso estudar a concorrência para ter um diferencial.
Saber o preço de cada produto, para saber o quanto irá gastar no produto e colocar o preço de venda, quando mais concorrentes o preço tem que ser mais acessível.
Existem os custos que são obrigatórios existindo vendas ou não, temos os custos que existem em função das vendas.
-          Pró- labore: preço do salario do(s) dono(s) da empresa, o valor tem que ser adequado às condições que a empresa se encontra.
-          Lucro: proporcionar rentabilidade ao capital do investidor.

É preciso ser feito um plane da empresa para saber o quando será gasto, para saber o quanto será cobrado.

Como administrar os custos de sua empresa

      O custo direto pode ser considerado o custo da produção, é o valor gasto com as mercadorias, produtos, serviços que a empresa vende.
      Despesas variáveis são aquelas é aquela que varia conforme a produtividade do produto. Despesas fixas são aquelas que são realizadas para adequado funcionamento da empresa, independentemente do valor das vendas.
      O ponto de equilíbrio é quando as despesas e os lucros se igualam é quando o produto começa a gerar lucro. Formação de preço de venda é quando o preço ideal de venda cobre os custos do produto ou serviço e gera retorno para a empresa.

ETAPA 3

ECONOMIA DO CEARÁ

Quase metade da economia cearense se concentra na capital.
A  economia do Ceará é uma das mais diversificadas da região Nordeste do Brasil. O PIB cearense em valores correntes, em 2010, foi de R$ 74,9 bilhões, dos quais 48,22% estão concentrados na capital Fortaleza, segundo estudo do Ipece . Muito atrás, destacam-se algumas cidades médias da região metropolitana e do interior: Maracanaú (5,37%), Sobral (3,53%), Caucaia (2,53%), Juazeiro do Norte (2,27%), Eusébio (1,41%), Horizonte (1,23%),Maranguape (1,17%), Crato (1,12%) e Iguatu (1,05%), respectivamente.
Segundo o mesmo estudo, houve leve desconcentração da riqueza de 2002 a 2005, período no qual a participação de Fortaleza no PIB caiu de 49,91% para 48,22%.
Segundo o PIB per capita, a cidade com mais movimentação econômica é Eusébio (R$15.017,54 per capita), e a com menor, Martinópole (R$1.452,24 per capita). Juntos, os 15 municípios de maior PIB representam 72,2% das riquezas produzidas no estado.
Economicamente, o Ceará nasceu da exclusão da atividade pecuária nas áreas litorâneas, especialmente em Pernambuco e Bahia, produtores de açucar; o primeiro direcionou a colonização a partir do norte do estado, e o segundo, a partir do sul. Assim, durante séculos o Ceará foi uma "civilização do couro", dedicada, sobretudo, à venda de gado e de sua carne para outras províncias. Em fins do século XVIII, com a Guerra de Independência dos Estados Unidos, o cultivo de algodão teve enorme impulso, tornando-se uma das principais atividades econômicas cearenses. A isso se somava a produção de café nas serras mais altas e, por fim, atividades agrícolas, pesqueiras e pecuárias de subsistência.
A partir dos anos 60, houve uma progressiva industrialização e urbanização, que ganhou impulso a partir da década de 80, em parte devido à política de concessão de benefícios fiscais a empresas que se instalassem no estado. Atualmente, embora sendo ainda uma economia sub-industrializada em relação a vários outros estado do Brasil, a economia cearense não é mais baseada, sobretudo nas atividades agropecuárias, sendo preponderante o setor terciário de comércio e serviços, com grande destaque para o turismo. Apesar disso, aquelas ainda possuem grande relevância na economia do estado, em especial a pecuária, mas há também crescente importância de cultivos não-tradicionais no estado, como a produção de frutas e legumes no Vale do Rio Jaguaribe e de flores na Serra da Ibiapaba e no Cariri. Desde 2004, a economia cearense vem crescendo, moderada mas sustentadamente, entre 3,5% e 5% ao ano. Em 2007, o crescimento foi de 4,1%, e, para 2008, prevê-se um crescimento de 4,5%.[ Contudo, os dados referentes ao primeiro semestre de 2008 revelam um crescimento superior de 5,9%.

ECONOMIA 

Estimativa PIB (2010)(milhões) R$ 74.949
Estimativa PIB per capita (2010): R$ 8.872
Benefícios da Previdência Social (2010): R$ 8.360.546
Instituições financeiras (2010): 427
Exportações (US$1000FOB)(2010): 1.269.499
Importações (US$1000FOB)(2010):  2.167.576
Saldo da balança comercial (US$1000FOB)(2010): -898.077
Número de turistas via Fortaleza (2009): 2.466.511
Bolsa-Família (2009): R$ 1.008.130.971

DESEMPENHO SETORIAL

Agropecuária

A safra de grãos do Ceará em 2012 deverá sofrer significativa redução, tendo em vista as oscilações climáticas e a elevada base de comparação que foi o ano de 2011, quando o Ceará obteve uma safra recorde de grãos de 1,3 milhão de toneladas. As primeiras previsões de 2012 realizadas pelo IBGE mostram uma queda de quase 50% sobre a produção de grãos de 2011. A quantidade insuficiente e a má distribuição das chuvas para a produção agrícola devem influenciar também a produção animal. 
Por outro lado, as culturas irrigadas deverão ser bem menos afetadas pelas condições climáticas que se configura em 2012, pois apresentam menor dependência e vulnerabilidade a possíveis irregularidades de chuvas. Isso poderá amenizar a queda da produção agrícola, uma vez que se espera um crescimento médio de 3,0% para a produção de frutas, com destaque para a estimativa de crescimento de 41,9% na produção de melão. A castanha de caju também apresenta uma expectativa de crescimento de safra expressivo, 51,0%, no entanto, por se tratar das primeiras estimativas, onde não podem ser observados indicativos concretos, essa previsão deverá sofrer ajustes significativos.  Em termos de Valor Bruto da Produção, na posição de 2012, houve uma redução no valor da produção de grãos, visto que, em 2011, pode se observar uma antecipação das precipitações, com a ocorrência de uma pré-estação chuvosa acima da média, que teve continuidade com a estação chuvosa dentro da média, permitindo que no mês de março já houvesse colheita e comercialização, bem diferente do que está ocorrendo nesse ano. Deve-se considerar, ainda, a importância da produção de grãos para outros setores, e seu papel socioeconômico para os pequenos produtores, inclusive pela sua presença em todos os municípios do Estado, afetando, portanto, a dinâmica da economia, principalmente nos municípios do interior.

Indústria

Segundo os dados da PIM-PF/IBGE, a indústria cearense registrou uma queda de - 4,3% no primeiro trimestre de 2012 sobre igual período de 2011, taxa inferior a da indústria brasileira (-3,0%). O resultado foi influenciado pelo recuo na produção de Têxtil (-22,4%), Vestuário e acessórios (-5,2%), Calçados e artigos de couros  (-4,5%) e Alimentos e bebidas (-2,5%), para  as atividades de maiores contribuições da Indústria.

Comércio Varejista

De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) realizada pelo IBGE, no primeiro bimestre de 2012, o volume de vendas simplificado do varejo cearense registrou um crescimento de 4,53% sobre igual período de 2011, mas abaixo da média nacional de 8,68%. Vale dizer que a taxa apresentada pelo varejo cearense foi a menor desde 2004. Merecem destaque os segmentos do varejo que registraram as maiores altas nos dois primeiros meses do ano comparadas a igual período de 2011 e foram os grandes responsáveis pela manutenção de crescimento do volume de vendas cearenses:
Móveis e eletrodomésticos (18,87%), Combustíveis e lubrificantes (15,13%), Artigos farmacêuticos, médicos e outros (12,78%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (15,42%) e Material de construção (9,11%), para citar as mais relevantes.  Quanto ao varejo ampliado o crescimento foi de 3,1% sobre o acumulado até fevereiro de 2011, taxa inferior a média nacional, 5,4% Observa-se que embora o comércio varejista tenha recebido incentivos dos governos federal e estadual, as vendas cearenses vêm perdendo dinamismo frente aos resultados nacionais, o que pode ser visto no Gráfico 7. Como prováveis causas podem ser citadas as elevadas bases de comparação, esgotamento do boom de consumo observado até dezembro último, maior endividamento das famílias, além do grande número de feriados que reduzem potencialmente as vendas do comércio.

Comércio Exterior

O cenário conjuntural de incertezas na economia mundial, caracterizado pela crise na Europa e uma economia fragilizada nos Estados Unidos, os quais são os principais parceiros comerciais de compras estaduais, poderão restringir a dinâmica do Comércio Exterior cearense. No entanto, os resultados para o primeiro trimestre do ano de 2012 foram favoráveis, mostrando valores considerados recordes para as exportações e importações para esse período, quando se leva em consideração os últimos dez anos. As exportações cearenses somaram, no primeiro trimestre de 2012, US$ 328,8 milhões, correspondendo a um crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2011, quando o valor exportado foi de US$ 315,8 milhões. O crescimento das importações do estado do Ceará nesta mesma comparação foi mais expressivo, 38,12%, alcançando US$ 607,7 em 2012. A corrente de comércio exterior, que é a soma de todas as exportações e importações, totalizou US$ 936,5 milhões no primeiro trimestre de 2012, representando crescimento de 23,91%, frente ao  mesmo período de 2011.

Demografia 

População residente (2010): 8.448.055
Número de Homens (2010): 4.118.066
Número de Mulheres (2010): 4.329.989
Densidade demográfica (2010): 56,76 hab./km²
Taxa de urbanização (2010): 75,09%.



MERCADO DE TRABALHO

No primeiro trimestre de 2012 houve aumento no saldo do emprego formal, quando foram admitidas 117,8 mil pessoas e demitidas 117,7, o que gerou um saldo líquido de 172 postos de trabalho. Vale lembrar que é normal que no primeiro trimestre de cada ano se registre saldo menor, tendo em vista que os contratantes fazem ajustes no quadro de pessoal que geralmente é absorvido por ocasião das comemorações de final de ano, quando há uma necessidade maior de mão de obra para atender a demanda, principalmente do comércio varejista.  Referente aos resultados do emprego formal cearense, foram gerados 287,38 mil novos postos de trabalho no acumulado de 2007 a março de 2012.
O número de novas vagas de trabalho no período desde março de 2002, tem apresentado clara tendência de declínio no acumulado até março dos últimos três anos.
O pequeno aumento acumulado no número de novas vagas de trabalho representou apenas um
incremento de 0,02% sobre o estoque de empregos com carteira assinada no Estado do Ceará em relação à Dezembro de 2011.  Observa-se que os Serviços lideraram o número de empregos formais no Ceará, com um acumulado de 116 mil postos de trabalho, seguidos do Comércio (72 mil vagas), Indústria de Transformação (51 mil vagas), para citar os mais significativos.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A previsão, para 2012, é que a economia cearense cresça em torno de 5,0%, com melhor
resultado do que a economia nacional. Esse desempenho vai ser condicionado, principalmente, pela manutenção, em níveis elevados, dos investimentos públicos do governo estadual e a expansão das atividades relacionadas aos setores econômicos mais voltados para o mercado interno, notadamente comércio e construção civil. A perspectiva para 2012 não são das mais favoráveis com relação ao setor Agropecuário, devido aos problemas de irregularidades climáticas. Vale ressaltar que a Agropecuária contribui com 5,1% para a economia do Estado, mas é um setor que influencia outras atividades econômicas como as Indústrias de Alimentos e Bebidas, bem como o segmento das exportações. O desempenho da indústria em 2012 dependerá sobremaneira dos resultados da Indústria de Transformação, tendo em vista que pesa mais de 50% na composição industrial e 24,5% na economia estadual. É importante lembrar que na comparação mensal mês sobre o mês imediatamente anterior, a produção industrial esboçou uma recuperação. No entanto, o indicador acumulado no ano em relação aos dois primeiros meses de 2011, ainda apresenta resultados negativos.
A Construção civil adentrou o ano de 2012 com um menor dinamismo frente ao ano anterior, em parte por conta das chuvas ocorridas nos dois primeiros meses, sobretudo em Fortaleza. Esperasse que as obras públicas e as facilidades de créditos devam incrementar essa atividade ao longo do ano. O setor de Serviços, que pesa 70,4% da economia cearense, promete ser novamente o sustentáculo do crescimento da economia cearense no fechamento do ano de 2012. Os segmentos Comércio e as atividades ligadas ao Turismo deverão apresentar variações positivas.  Embora, no caso do Comércio, os meses de janeiro e fevereiro tenham registrado um menor ritmo em suas vendas, deve-se ressaltar que esse é um comportamento normal para o período, tendo em vista que grande parte dos consumidores tem sempre no início de ano contas fixas para pagar, como impostos, compra de material escolar e outras despesas típicas.  Mas o segmento espera boas vendas no decorrer do ano, com as medidas que estão previstas para o aquecimento do mercado interno.

TURISMO

O estado têm atrativos naturais em todas as regiões, mas tem destaque maior o litoral. As praias de maior destaque são: Jericoacoara, a Canoa Quebrada e a Porto das Dunas, onde existe o Beach Park. O Ceará recebe hoje turistas do mundo inteiro, pois atende aos anseios dos mais diversos tipos:

Turismo cultural

Todas as regiões possuem vasto acervo cultural representado pela arte, tradição e memória, embora atualmente não incentivado suficientemente com vistas à sua preservação e desenvolvimento.
Com um artesanato diversificado, o Ceará produz peças em crochê, madeira, cerâmica, bordados, vime, palha, bambu, tricô e renda. As pedras semipreciosas também são exploradas, transformadas em joias criativas, sobretudo em Juazeiro do Norte, Quixadá e Quixeramobim.
Em Fortaleza, destaca-se a visitação à Casa de José de Alencar (que abriga o Museu da Renda, o Museu da Antropologia, a Pinacoteca Floriano Teixeira e a Biblioteca Braga Montenegro), o Museu da Imagem e do Som do Ceará, o Museu do Ceará, o Memorial da Cultura Cearense, o Museu das Secas, o Museu do Maracatu, o Museu de Fortaleza o Teatro José de Alencar, um dos mais importantes exemplos da arquitetura art nouveau no Brasil, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, grande obra onde se apresentam e expõem diversas obras e performances artísticas, além de construções históricas, como a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, marco-zero da cidade de Fortaleza e uma das construções mais antigas do Ceará.
Fortaleza, Aracati, Icó, Viçosa do Ceará, Sobral, Barbalha e Quixadá têm vários bens do Patrimônio Histórico arquitetônico tombados pelo Iphan. A cidade de Aquiraz é a mais antiga do estado, tendo sido a primeira capital da província. Os engenhos de cana-de-açúcar mantêm o ambiente rústico e também contam um pouco da História do Ceará.

Turismo religioso

Com inúmeras manifestações da religião católica popular, o estado é palco de verdadeiros espetáculos de devoção, conseguindo mobilizar milhares de romeiros. As cidades de maior destaque são Juazeiro do Norte - atraindo os devotos do Padre Cícero, Canindé - sendo considerado o segundo maior centro de peregrinação de devotos de São Francisco e Quixadá - com o Santuário Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão.

Turismo de aventura

Áreas de serra, praia e sertão têm sido utilizadas, cada vez mais, para a prática de esportes, tais como: campeonatos de voo livre, rappel, escalada, trekking, rally, windsurf, Kitesuf, vela, surf, e ainda o sandboard. Os destaques estão em Quixadá, cuja geografia marcada por colinas e inselbergs facilita a prática de esportes como o rappel e o vôo de asa-delta, e em praias ao longo do litoral.




Ecoturismo

A diversidade de ecossistemas faz com que o ecoturismo seja praticado em todo o estado, tendo como expoentes principais: O Maciço de Baturité, que conta com cachoeiras, vegetação de floresta tropical úmida e trilhas para observação da flora e fauna locais. O Parque Nacional de Ubajara, na Cuesta da Ibiapaba, conhecido como oásis próximo ao sertão semi-árido, contando com grutas visitadas por muitos turistas; o Sertão Central, com o Vale Monumental, que abarca cidades como Quixadá e Quixeramobim; e o vale do Cariri, com trilhas organizadas na Floresta Nacional do Araripe, primeira floresta nacional de todo o Brasil, contando com vegetação que varia de cerrado a floresta tropical em imensos paredões tabulares que se elevam a até mais de 900m de altitude. As cachoeiras, também são outra fonte de turismo no estado, um exemplo de ecoturismo é a cachoeira Pires Ferreira, onde se encontra uma imensa trilha ecológica. Deve-se, ainda, ressaltar que, na costa, há diversas áreas de mangue com fauna rica que atraem turistas, especialmente nas áreas próximas ao Delta do Parnaíba, na divisa com o Piauí.

Turismo rural

É uma das alternativas econômicas para o interior do Ceará, uma vez que pode agregar valor às propriedades e aos recursos naturais existentes. O interesse específico está na produção agropecuária, nos costumes e na culinária locais.

FORTALEZA

Fortaleza tem mais de 2 milhões e 400 mil habitantes. É a quinta capital do país em termos de população. Os números revelam o tamanho da responsabilidade que representa gerir uma cidade como Fortaleza e demonstra o grande interesse de brasileiros e estrangeiros que escolhem o bom clima de nossa cidade e a companhia da nossa gente na hora de definir suas moradias. Nosso povo é composto por cearenses de todo o estado e gente de todo lugar, que vêm compor um conjunto de pessoas acolhedoras, trabalhadoras e bem humoradas.

Natureza

A beleza natural de nossas praias e a proximidade com o clima frio das serras próximas à capital cearense, como Maranguape, Baturité e Guaramiranga, estão entre os destaques que atraem grandes grupos à nossa cidade. Nas praias, a água morna e o sol, quase o ano inteiro, são bons motivos para férias ou temporadas de visita. Calmaria em alguns lugares, ventos e ondas em outros dividem banhistas, surfistas e praticantes de esportes aquáticos em geral.

Culinária

Aliada à natureza está a culinária cearense, outro destaque. Peixada, caranguejo e o tradicional baião de dois estão entre as iguarias. Vindos do interior do estado estão o carneiro cozido, a carne do sol, a panelada, rabada e mais uma dezena de pratos fortes e deliciosos.

Humor

O talento de nossos humoristas, revelados nacionalmente, também movimenta a cidade quase todos os dias da semana. Shows acontecem em barracas de praias, restaurantes e teatros da cidade.

Forró

O forró, ritmo conhecido pela alegria e sensualidade que transmite, ganha aqui novas leituras. De segunda a segunda, é possível dançar forró em Fortaleza. E quem não sabe não precisa se preocupar, tem sempre um(a) parceiro(a) gentil pra ensinar os primeiros passos.

ECONOMIA

Fortaleza possui um comércio muito atuante e diversificado, que em nada fica a dever aos maiores centros do país. Além do comércio do centro da cidade, dispõe de 22 shopping centers que atendem aos consumidores de seus principais bairros. Sua produção industrial está basicamente centrada nos ramos de vestuário e calçados, artefatos de tecidos, couros e peles - alimentos, extração e beneficiamento de minerais não-metálicos e produtos têxteis.
As potencialidades de nossas belezas naturais e a hospitalidade de nosso povo têm recebido atenção diferenciada na gestão Fortaleza Bela. Entre as ações está a criação da Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor), em 2005, para impulsionar a sustentabilidade da atividade turística do Município e a divulgação, pela Setfor, do destino em todo o país. Só em 2011, a cidade já foi apresentada em road-shows e workshops em todas as regiões do Brasil, além de ter estado presente nas grandes feiras de turismo nacionais.
Nos últimos seis anos, o revéillon popular realizado pela Prefeitura em vários locais da cidade. O ponto alto da festa são os shows no Aterro da Praia de Iracema. Na entrada de 2011, 1,2 milhão de pessoas estiveram por lá numa festa de paz e confraternização entre turistas e cearenses. Foi lindo de se ver.
Logo depois do revéillon, outra festa popular já caracteriza a cidade. São os blocos de Pré-Carnaval apoiados pela Prefeitura. Aqui, a festa mais democrática e popular do Brasil ganha ares de tradição com o Pré-Carnaval. Embalados por bandas de sopros e metais, charangas e percussão, além de um repertório repleto de marchinhas, frevos, xotes e sambas-enredos, os blocos de rua dão o tom familiar e festivo.

NÍVEL DE EMPREGO

A taxa de emprego na Região Metropolitana de Fortaleza apresentou estabilidade entre junho deste ano em relação ao mesmo mês de 2011, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social Do Estado do Ceará.
Segundo a pesquisa, houve um leve aumento na taxa de emprego em junho deste ano em relação ao mês anterior de 0,3%. Atualmente, 1,6 milhão de pessoas mantêm postos de trabalho na Região Metropolitana de Fortaleza, o mesmo índice de junho de 2011. A taxa de desemprego também se manteve estável, com 174 mil pessoas procurando emprego. Em maio deste ano, 177 mil pessoas estavam desempregadas, segundo a pesquisa.
O setor que mais gerou vagas no mês de junho foi a indústrias, com 10 mil empregos; e construção civil, com sete mil vagas. Já os setores comércio e venda de veículos tiveram queda, cada um, de quatro mil postos de trabalho.
A pesquisa revela também que em junho o setor privado gerou oito mil empregos com carteira assinada, mais do que o setor público, que abriu cinco mil vagas no mesmo mês. Já o trabalho autônomo teve uma queda de seis mil postos, uma redução de 1,5%.
Também ficou muito próximo da estabilidade o rendimento mensal dos trabalhadores da Região Metropolitana de Fortaleza. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego, trabalhadores assalariados tiveram alta de 2,2% em junho em relação ao mês anterior, e ganham em média R$ 1.063.


CARACTERÍSTICAS
ÁREA
313,140 km²
POPULAÇÃO
2.447.409 habitantes
CLIMA
Tropical
PIB local
R$ 31.789.186 mil
PIB per capita
R$ 12.687,50






                                                                                                             
JUAZEIRO DO NORTE

Juazeiro do Norte é um município brasileiro do estado do Ceará. Graças à figura de Padre Cícero, é considerado um dos maiores centros de religiosidade popular da América Latina, atraindo milhões de romeiros todos os anos.
O município se localiza na Região Metropolitana do Cariri, no sul do estado, a 533 km da capital, Fortaleza. Sua área é de 248,558 km², a uma altitude média de 377,3 metros. A população do município é estimada em 249 939 habitantes, que o torna o terceiro mais populoso do Ceará, a maior do interior cearense e a centésima maior do Brasil. A taxa de urbanização é de 95,3% .
Juazeiro do Norte era inicialmente um distrito da cidade vizinha Crato, até que o jovem Padre Cícero Romão Batista resolveu se fixar como pároco no lugarejo, até então sem capelão e, portanto, sem os serviços religiosos. Padre Cícero foi um dos responsáveis, tempos depois, pela emancipação e independência da cidade. Por conta do chamado "milagre de Juazeiro" (quando Padre Cícero deu a hóstia sagrada à beata Maria de Araújo, a hóstia se transformou em sangue), a figura do padre assumiu características místicas e passou a ser venerado pelo povo como um santo. Hoje a cidade é a segunda do estado e referência no Nordeste graças ao padre.

POLITICA

A administração municipal executiva de Juazeiro do Norte é exercida pelo prefeito Dr. Santana (PT). Em 10 de janeiro de 2011, o Presidente da Câmara de Vereadores José Amélia Júnior assumiu interinamente a chefia do Poder Executivo, tendo em vista a cassação do prefeito eleito, bem como a suspensão do mandato do vice José Roberto Celestino (PSB). Entretanto, em 11 de janeiro de 2011, Dr. Santana reassumiu o cargo através de uma medida liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. O Poder Legislativo é exercido por 14 vereadores que compõem a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, tendo como funções fiscalizar o executivo e discutir as leis no âmbito municipal.
O Poder Judiciário se faz presente na cidade com a Justiça Federal (uma vara e um juizado especial), Justiça Estadual (cinco varas e dois juizados especiais), Justiça do Trabalho (uma vara) e Justiça Eleitoral (duas zonas eleitorais). Juazeiro do Norte possui o terceiro maior colégio eleitoral do Ceará com 157.244 eleitores.

ECONOMIA

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Juazeiro possui um PIB de R$ 1,586,996 mil IBGE/2009. Com a crescente formalização da economia, e ainda, considerando a grande participação do comércio informal, que não entra na contagem do PIB, a cidade deu um salto nos últimos dois anos, sendo a 5ª maior economia do Ceará, atrás apenas de Fortaleza, Maracanaú, Caucaia e Sobral.
De acordo com o IBGE, no ano de 2006, Juazeiro apresentou a sexta maior evolução de PIB no Nordeste:

1 - Mossoró (RN) 24,83%
2 - Campina Grande (PB) 22,46%
3 - Arapiraca (AL) 18,27%
4 - Caruaru (PE) 16,34%
5 - Juazeiro (BA) 15,63%
6 - Juazeiro do Norte (CE) 11,72%

Setor primário

Juazeiro do Norte é um município com pequena extensão territorial, inexistindo a presença de grandes propriedades rurais. Sua taxa de urbanização é de mais de 95%, e cerca de 30% do seu território é de área urbana. Apesar disto, suas terras são férteis e se aproveitam da irrigação dos rios Carás, perenizado a partir do Açude Thomás Osterne, em Crato, e Rio Salgadinho. Deste último pouco se aproveita pois grande parcelas das águas dos esgotos são drenadas para seu interior. Conta com vários minifúndios, destacando-se um grande número de chácaras com árvores frutíferas ao redor da cidade, estas tem uma exploração econômica secundária sendo o interesse predominante nestes imóveis o lazer e atividade residencial. A piscicultura é uma atividade encontrada no Açude Manuel Balbino.

Setor secundário

Corresponde a 29,84% do PIB local. Existe uma política de atração de investimentos formando parcerias entre estado, município e empresários, vários benefícios são concedidos, como doação de terrenos, preferencialmente no Distrito Industrial - localizado próximo às divisas com os municípios de Crato e Barbalha, e no mini-distrito Industrial - localizado no Bairro Campo Alegre, como também incentivos fiscais. Destacam-se os seguintes ramos:
Calçadista: Maior polo calçadista do Norte/Nordeste e terceiro do país, as várias industrias do setor já atraiu outros segmentos envolvidos na mesma cadeia produtiva, barateando custos com importações de outras partes;
Têxtil: Dezenas de empresas desse ramo se instalaram na cidade nos últimos anos e já ocupam boa parte do mercado regional;
Folheados: Produz joias e semijoias de alta qualidade que são exportadas. Uma empresa local utiliza mão-de-obra carcerária em sua produção, os internos da Penitenciária Industrial Regional do Cariri (PIRC), fabricam as joias e para cada três dias de trabalho há uma redução de um dia da pena;
Artesanato: Existem muitos artesãos que comercializam seus produtos, inclusive para o exterior; destacando-se o Centro de Arte Mestre Noza. Encontra-se em fase de construção a Ceart Cariri, que irá permitir um maior incremento neste setor;
Bebidas: Existe uma única empresa de bebidas na cidade, o Grupo São Geraldo, porém seus refrigerantes e sua água mineral são bastante apreciados na região Nordeste;
Máquinas de costura: Juazeiro possui uma fábrica da empresa Singer desde 1997;
Construção civil: Impulsionado pelo desenvolvimento como polo universitário, a especulação imobiliária exerceu forte pressão neste segmento, promovendo lançamentos de condomínios horizontais e verticais;
Metalurgia: Algumas indústrias metalúrgicas encontram-se instaladas na cidade, com produção predominantemente voltada para abastecer a construção civil.

Setor terciário

Principal setor da economia juazeirense, respondendo por 69,6% do PIB municipal (dados do IPECE). Os principais pontos comerciais são o centro da cidade, Cariri Shopping- em expansão para se tornar um dos maiores Shopping Center do interior nordestino, Juazeiro Open Mall, bairro Pirajá e bairro Pio XII. Na confluência dos bairros Tiradentes e Novo Juazeiro encontra-se em construção o Juazeiro Shopping - projeto que agregará mais de 100 lojas, centro de convenções, duas torres destinada a hotel e empresarial. Destaca-se tanto no varejo quanto no atacado, atraindo compradores de municípios e estados vizinhos, devido à sua condição de centro regional.
Grandes grupos varejistas naionais e internacionais já se instalaram ou faz fizeram estudos prospectivos para a instalação de unidades na cidade. O Atacadão pertencente ao grupo Carrefour foi um dos pioneiros, seguidos pelo Walmart que já inagurou uma loja do Hipermercado Bompreço, e constroe loja em formato de atacarejo - o Maxxi atacadista. O grupo Pão de Açúcar encontra-se um pouco atrás nesta corrida, mas já fez declarações de interesse em atuar no município.
Este desenvolvimento é acompanhado pela rede bancária local, que conta com agência dos principais bancos no Centro em outros bairros, com destaque para o corredor bancário em formação na Avenida Ailton Gomes no Bairro Pirajá, que conta com o Banco do Brasil, e em breve com Caixa Económica e Bradesco (nos acabamentos finais).
Naturalmente o ramo que se destaca é o do turismo religioso, porém há um plano integrado de turismo entre várias cidades da região do Cariri, destacando-se também os fósseis, as belezas naturais da Chapada do Araripe, a cultura e a História do Cariri. Juazeiro por ser a maior cidade da região e ter a melhor infra-estrutura é a preferida dos turistas como base. Um dado que comprova o crescimento do turismo na região é o fato de que o Aeroporto Regional do Cariri situado em Juazeiro obteve o maior crescimento percentual do Brasil em 2006.
CARACTERÍSTICAS
ÁREA
248 km²
POPULAÇÃO
249.939 habitantes
CLIMA
Semi-árido
PIB
R$ 1,595,504 mil
PIB per capita
R$ 6,386 38

CANINDÉ

Canindé é um município do estado do Ceará, localizado na Microrregião de Canindé, Mesorregião do Norte Cearense.
É a cidade na qual ainda se festeja uma das mais antigas festas religiosas do Brasil: a Festa de São Francisco das Chagas.
A região das nascentes as margens do rio Curu e seus afluentes, bem como os afluentes do rio Choró, era habitada por índios de origenTapuiaJenipapos-canindésKanyndés. A partir do século XVII, os portugueses começaram a ocupar estas terras, via o sistema desesmarias, para a criação de gado e a lavoura no ciclo econômico de carne de sol e charque.
Em 1775, o sargento-mor português Francisco Xavier de Medeiros, estabeleceu-se às margens do rio Canindé e, logo depois, iniciou a construção de uma capela em honra a São Francisco das Chagas, que é o marco histórico e religioso de Canindé. A construção do templo atual foi encarregada ao arquiteto italiano Antonio Mazzoni.
Destacam-se também, os magníficos afrescos do pintor, também italiano, George Kau.
Esta capela ficou pronta em 1796, depois de disputas jurídicas e paralisações devido a Seca dos três setes (1777) e também a seca de1793. A primeira imagem de São Francisco, que veio de Portugal, é mais conhecida como São Francisquinho.
Em 1818, o povoado de Canindé havia sido elevado à categoria de vila, quando também foi demarcado seu território às margens do rio que nomeou o lugar. Sua Fundação foi no dia 29 de julho de 1846.

ECONOMIA

Agriculturaalgodão herbáceo e arbóreo, bananamilhofeijão e mamona.
Indústria: tem 22 indústrias, sendo uma têxtil, uma extrativa mineral, quatro de madeira, cinco de produtos minerais não-metálicos, oito de produtos alimentares, uma de mobiliário e duas de vestuário, calçados e artigos de tecidos, couro e peles.
Em seu território, foram encontradas ocorrência de jazidas de berilo (empregado como pedra semipreciosa nas indústrias de equipamentos espaciais e usinas atômicas); calcário (encontrado em forma cristalina), cianita (utilizado na fabricação de porcelana); espodumênio (que é uma das fontes do lítio); grafita granada, lepidolita (que é fonte de obtenção do lítio), moscovita (mica-branca), quartzoquartzo rosaametista(que é uma variedade do quartzo), feldspato (usado na fabricação de porcelana e cerâmica branca) e rutilo.
Outra importante fonte de renda é o turismo religioso.

CULTURA

O principal evento cultural é a festa do padroeiro: São Francisco das Chagas, popularmente conhecida como a Romaria de Canindé. Uma das festas religiosas mais antigas do estado de Ceará.
Um grande evento religioso na qual Canindé recebe todos os anos cerca de 2,5 milhões de romeiros franciscanos de todo o país, sendo a cidade com a maior romaria franciscana da América Latina.
Ainda hoje é conduzida solenemente a grande imagem de São Francisco, conhecida como São Francisquinho, na tradicional procissão do dia 4 de outubro, durante a Festa de São Francisco das Chagas.
A cidade possui também a maior estátua de São Francisco de Assis do mundo, que mede 30,25 m de altura.
Outro importante evento acontece em janeiro, quando Canindé recebe vários turistas de todo o Ceará para o tradicional baile do Hawaí (Hawaí Folia). Uma espécie de carnaval fora de época, que sacode toda a cidade e região. Outras festas são a Festa das Flores, a Festa do Côco, o Carnaval da Saudade e a Festa do Município, esta última celebrada anualmente no dia 29 de julho, data de fundação da cidade.
O teatro também faz parte da cultura local. Todos os anos acontece o espetáculo "Francisco: O homem que se tornou Santo" - maior espetáculo teatral ao ar livre do Ceará. Conta com cerca de 300 pessoas, entre atores, figurantes e técnicos, que se dividem no palco para contar a história de seu padroeiro. O jovem Francisco Bernardone é representado pelo o ator canindeense Jucélio Nell. O espetáculo fica em cartaz todos os anos nos finais de semana de setembro e outubro.

CARACTERÍSTICAS
ÁREA
3.218.423 km²
POPULAÇÃO
74.486 habitantes
CLIMA
Semi-árido
PIB
R$ 313 710,646 mil 
PIB per capita
R$ 4 080,90

























Objeto de estudo: TURISMO
O câmbio favorável e o recente aumento da inflação estimulam a procura pelo turismo voltado para compras no exterior. De olho na demanda, agências de viagem têm lançado novos pacotes sob medida para brasileiros que viajam para consumir.
Os lançamentos indicam que Miami ainda é o destino mais visado pelos viajantes pautados pelo consumo.
Maior operadora da América do Sul, a CVC um pacote de compras na cidade, assim como a Intravel Turismo. Os pacotes custam a partir de US$ 1.418 (cerca de R$ 2.280) – incluindo passagens aéreas, cinco noites de hospedagem e transporte terrestre para fazer o circuito dos outlets.
O público-alvo é futuras mães que vão comprar o enxoval dos bebês, noivas que preferem comprar o vestido de casamento no exterior ou pessoas que querem renovar o guarda-roupa ou o acervo de eletrônicos sem ter que pagar o preço de importados no Brasil.

IOF mais alto
No ano passado, os brasileiros gastaram o valor recorde de US$ 16,4 bilhões em bens e serviços no exterior, de acordo com o Banco Central. O valor equivale a cerca de 0,7% do PIB de 2010.
Para tentar conter os gastos no exterior e conter a valorização do real, o governo anunciou, o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para compras feitas com cartão de crédito fora do Brasil. A taxa subiu de 2,38% para 6,38%.
Depois do aumento do IOF, o dólar alcançou seu valor mais baixo desde a crise em setembro de 2008, sendo cotado a R$ 1,61 .
Magda Nassar, vice-presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), avalia que o aumento do IOF não vai segurar o consumo dos viajantes, ainda mais com o real valorizado. “O acúmulo de impostos no Brasil faz com que tudo aqui seja mais caro até do que na Europa. Com os Estados Unidos, então, não existe nem nível de comparação”,
O aumento do consumo no exterior se dá por uma conjunção de fatores: a expansão da classe média, que aumentou a demanda por viagens entre brasileiros; o câmbio atual, que favorece a compra de dólares; e a carga tributária sobre determinados produtos importados, como eletrônicos. Os gastos de brasileiros no exterior aumentam o déficit da conta de transações correntes do Brasil.
Os países do grupo Brics aumentaram sua participação no turismo receptivo do Brasil em 2011. O crescimento mais expressivo, de 47%, foi o de visitantes da China. Subiu de 37,8 mil em 2010 para 55,97 mil no ano passado. Já o de turistas russos subiu 40%, saindo de 15,8 mil para 22,3 mil em 2011.  A Índia enviou 21,53 mil viajantes ao Brasil no ano passado, registrando crescimento de 14% em relação a 2010.
No total, o Brasil recebeu quase 100 mil visitantes oriundos da China, Índia e Rússia. Da África do Sul, que junto com o Brasil também integra o grupo, foram cerca de 22,75 mil.


























CONCLUSÃO

O turismo é um composto de atividades, serviços e setores que proporcionam uma experiência de viagem: estabelecimentos de transporte, hospedagem, alimentação, compras, entretenimento, locais para atividades e outros serviços de hospitalidade disponíveis para indivíduos ou grupos que estejam viajando para longe de onde vivem. Ele engloba todos os prestadores de serviços a visitantes e correlatos. O turismo é a soma de todo o setor mundial de viagens, hotéis, transportes e todos os outros componentes, incluindo promoção, que atende às necessidades e aos desejos dos viajantes.




































BIBLIOGRAFIA

http://www.ipece.ce.gov.br
IPECE- INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATEGIA ECONÔMICA DO CEARÁ
ACESSO EM 03/11/2012.


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